Em bom Português!
Tava o vendeiro ao paleio com o vadio do vilão quando ouviu uma zoada.
Era a água de giro. O buzico do levadeiro que vinha mercar palhetes à
venda, vinha às carreiras e às parafitas com bizalho. Dá-lhe uma
cangueira, trompicou no matulhão do vilão. Bate cas ventas no lanço
e esmegalha a pucra.
O vilão dá-lhe uma reina vai a cima dele para lhe dar uma relampada,
patinha uma poia. Ficou todo sovento. O vendeiro dá-lhe uma rezonda
por ele querer malhar num bizalho dum pequeno. Vem o levadeiro, e, ao
ver o vassola, que anda à gosma e a encher o pampulho à custa dos
outros, a ferrar com o filho, fica variado do miolo e diz-lhe umas.
O vilão atazanado, atremou mal e pensou que ele lhe tinha chamado de
chibarro, ficou alcançado, deu-lhe uma rabanada e foi embora todo
esfrancelhado. O levadeiro ficou mais que azoigado mas lá foi
desatupir a levada. O piquene chegou a casa todo sentido, com um
mamulhão.
A mãe que é uma rabugenta mas abica-se por ele, ao vê-lo
todo ementado, deu-lhe um chá que era uma água mijoca, pensando que
canalha é mesmo assim, mas, como ele não arribava, antes continuava
olheirento, entujado e da forrica foi curar do bucho virado e do
olhado. O busico arribou e até já anda a saltar poios de bananeiras na
Fajã.